Divulgación científica

Nota a dos especialistas brasileños y a Claudia Touris en O Globo:

Gestos simples de Francisco melhoram imagem da Igreja

  • Para marqueteiros políticos, Pontífice conseguiu afastar notícias negativas
Sérgio Roxo (Email · Facebook · Twitter)
Publicado:
Atualizado:
Autêntico. Francisco beija uma criança antes de sua entronização: para analistas, humildade do Papa não é artificial Foto: AP/19-3-2013
Autêntico. Francisco beija uma criança antes de sua entronização: para analistas, humildade do Papa não é artificialAP/19-3-2013

SÃO PAULO — Um sapato velho, um telefonema para o jornaleiro e uma viagem de ônibus. Os pequenos gestos dos primeiros dias do papado de Francisco dominaram o noticiário sobre o Vaticano e deixaram em segundo plano as denúncias de corrupção e pedofilia. Na avaliação de especialistas em marketing político, o Pontífice argentino, com atitudes cuidadosamente estudadas, conseguiu mudar, pelo menos neste primeiro momento, a imagem da Igreja Católica.
Santos acredita que Jorge Mario Bergoglio, o novo Papa, “tem uma vocação muito grande para o marketing pessoal”.
— A partir da eleição dele, a Igreja passou a ser vista de uma forma bastante diferente. O marketing da simplicidade é muito poderoso. As pessoas se identificam muito. Ninguém é contra a simplicidade.
Na avaliação do antropólogo e publicitário Renato Pereira, marqueteiro das campanhas do governador Sérgio Cabral em 2006 e 2010 e do prefeito Eduardo Paes em 2008 e 2012, o Pontífice argentino tem “consciência de que é importante agir dessa maneira” num período em que a Igreja atravessa uma crise com escândalos sexuais e financeiros, que atingem dois de seus principais pilares: a ética e a moral.
— Para ser relevante, qualquer instituição depende hoje de credibilidade. Mas numa instituição religiosa, que fala da fé, tudo se baseia na crença e na credibilidade.
A escolha inédita do nome Francisco, uma homenagem a São Francisco de Assis, o santo que abriu mão de uma vida de luxo para viver na pobreza no século XIII, deu a largada no processo de transformação de imagem, na avaliação dos especialistas em marketing político.
— Foi outra sacada muito boa. Tudo está embalado no mesmo processo — afirma Paulo de Tarso Santos.
atitudes que vêm do tempo de arcebispo
Especialista em história da Igreja, a professora da Universidade de Buenos Aires Claudia Touris avalia que o novo Papa tem sido, em seus primeiros dias no Vaticano, coerente com a vida que levava como arcebispo da capital argentina, mas, ao mesmo tempo, sabe da repercussão que cada um de seus gestos diante das câmeras têm desde o dia do conclave .
— Bergoglio é uma figura muito inteligente do ponto de vista de comportamento político. Sabe o que deve fazer e o que não deve fazer — diz a historiadora, lembrando que o sapato velho do Pontífice, que ganhou as páginas de jornais de todo o mundo, se desgastou de tanto o arcebispo andar a pé pelas ruas de Buenos Aires.
Segundo, ela a simplicidade acompanha o pontífice desde os tempos de líder da Ordem dos Jesuítas no país, nos anos 70. Uma das marcas de Bergoglio à frente da Arquidiocese de Buenos Aires era o hábito de tomar mate.
— Ele compartilhava a sua cuia de mate todos os dias com os pobres nas villas (as favelas da Argentina), nas paróquias. Na cultura argentina, a tradição de tomar mate tem um significado de sociabilidade e de rompimento de distâncias — conta Claudia Touris.
De acordo com Renato Pereira, o grande trunfo do marketing do novo Papa está justamente no fato de que as suas atitudes que chamam a atenção no Vaticano não são artificiais.
— Não há uma marquetagem de fazer com que alguém pareça ser o que não é. Ele segue a agenda de valores e princípios que sempre teve. Daí vem a força dessa mensagem.
O marqueteiro do governador Sérgio Cabral avalia que no conclave os cardeais já foram em busca de uma pessoa que pudesse mudar a imagem da Igreja.
— A escolha do Papa Francisco já revela uma consciência em relação à extensão e à gravidade do problema de credibilidade. E aí encontram dentro dos seus quadros um cardeal que tem como seu patrimônio exatamente isso, uma pessoa profundamente coerente com seus valores, que vive de uma maneira muito simples há muito tempo e que tem uma relação real e verdadeira com os pobres.
Paulo de Tarso Santos acha que a simplicidade de Bergoglio também pode ter tido impacto no público interno da Igreja.
— Ele já cultiva esse marketing há um tempão e talvez essa seja uma das razões para ter sido escolhido — diz o ex-marqueteiro de Marina.
Conhecedora do trabalho de Bergoglio em Buenos Aires, Claudia Touris acredita que, além de ganhar o público, os gestos do Papa buscam também mandar um recado para os seus pares.
— De alguma maneira, ele está dando um exemplo forte ao resto dos cardeais e bispos. Mostrando como deveria ser o comportamento de um sacerdote — diz a historiadora.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/gestos-simples-de-francisco-melhoram-imagem-da-igreja-7931176#ixzz2OTVGRKgz
© 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.



Nota de opinión de Claudia Touris en El Informador, de Guadalajara.

----------------

Consulta a varios colegas expertos en la temática que publicó hoy el suplemento Enfoques del diario La Nación, Argentina.

http://www.lanacion.com.ar/1563989-un-nuevo-papa-para-un-mundo-nuevo



------------------

Entrevista a Claudia Touris en Radio Francia Internacional sobre el nuevo papado y la situación de las mujeres. Martes 19 de marzo, 2013.


Martes 19 Marzo 2013
Latinoamérica, tierra de desafíos para el nuevo papa
 
Fieles esperando la misa del papa Francisco, este 19 de marzo en Buenos Aires.
Fieles esperando la misa del papa Francisco, este 19 de marzo en Buenos Aires.
Reuters
Por Raphael Morán
Grandes desafíos esperan al papa Francisco. Aunque América Latina es la región más católica del mundo, el catolicismo pierde fieles a un ritmo acelerado, frente al evangelismo, el protestantismo y las sectas. También es el resultado de los escándalos sobre abusos sexuales, las acusaciones de corrupción y las prohibiciones a la educación sexual, el control de la natalidad y el aborto.
Entrevistado: Eliott Mourier, especialista en religión y en ciencias políticas del Instituto de Altos Estudios sobre América Latina en París, y Claudia Touris, investigadora de la Universidad de Buenos Aires.
--------------------------------------------------------------------------



Sonia Budassi habla de su libro Mujeres de Dios, y refiere a la investigación de Claudia Touris



---------------------------------

 http://radiouniversidad.wordpress.com/2009/07/31/la-mala-educacion-de-monsenor-aguer-charla-con-claudia-touris/

Radio Universidad – FM 90.5
el blog de la radio de la Universidad de Buenos Aires

Atardece que no es poco,

"La mala educación de Monseñor Aguer. Charla con Claudia Touris"
julio 31, 2009

Puede acceder al resumen del reportaje y al audio completo haciendo click sobre

Entrevista
Monseñor Héctor Aguer
aguer

Numerosas son las opiniones repudiando los dichos de Monseñor Héctor Aguer, Arzobispo de La Plata en referencia a las críticas que este realizó sobre la Ley de Educación Sexual en las escuelas.

Claudia Touris es investigadora del Instituto Ravignani y coordina el grupo de trabajo Religión y Sociedad en la Argentina Contemporánea (RELIG-AR). Aseguró a Radio Universidad que son “desacertadas las expresiones que escuchamos de este obispo, por el tono y tipo de lenguaje utilizado para denostar este documento elaborado con mucha seriedad por los especialistas convocados por el Ministerio de Educación”.
Los conceptos usados por Aguer “como neomarxismo, ateísmo, fueron utilizados de manera estigmatizante y denostadora lo que retrotrae a la época más oscura de la última dictadura. Hoy en día no tienen sentido y es muy penoso porque marca la dificultad de ciertos sectores de la jerarquía de la iglesia para poder dialogar con la sociedad secularizada”.
Para la profesora universitaria Aguer está “muy poco informado del peso que tienen hoy estas acusaciones pero sí queda esta impronta y resabio de un pensamiento y concepción procesista”.
----------------------------------

Entrevista



Página/12
Sección CIENCIA ›

ESTADO, SOCIEDAD Y RELIGION SEGUN CLAUDIA TOURIS, HISTORIADORA DE LA UNIVERSIDAD DE BUENOS AIRES



Foto de Martín Acosta

La relación, siempre imponderable, entre el Estado y la religión, o entre la religión y la sociedad, suscita demasiadas preguntas. ¿Se laicizan las modernas sociedades occidentales? ¿La religión es imprescindible para la existencia de una sociedad? Y si es así, ¿por qué?

  Por Leonardo Moledo

–Usted coordina un grupo de investigación del Instituto Ravignani (Religar: religión y sociedad en la Argentina Contemporánea). Cuénteme qué es lo que hacen allí.


–Bueno, como el nombre lo indica, lo que intentamos es abordar temáticas que tengan que ver con el área de la religión y la sociedad en el siglo XX. Si bien mayoritariamente el equipo trabaja cuestiones que tienen que ver con historia de la Iglesia y el catolicismo, también en los últimos tiempos los nuevos investigadores están abriéndose a temáticas que exceden esos temas, incorporando el estudio sobre otras comunidades religiosas que han tenido y tienen importancia en nuestro país.

–¿Cómo se da esa interacción entre religión y sociedad en Argentina? ¿Es fuerte? ¿Es débil?

–Es difícil contestar a eso, porque deberíamos hacer una distinción de acuerdo con los períodos históricos. En los años ’30, por ejemplo, la imbricación era terriblemente fuerte, a tal punto que los católicos más tradicionalistas la recuerdan, en cierto sentido, como la edad de oro: los lazos de la Iglesia como actor político con el Estado eran fortísimos, así como también los lazos de la Iglesia con la sociedad civil. Hoy en día esa situación es muy diferente...

–A ver...

–Bueno, por un lado, se dan procesos que son comunes a otros países del mundo y que tienen que ver con problemáticas relacionadas con la globalización. Desde los años ’70, asistimos en el mundo a procesos de crisis de las instituciones, de desinstitucionalización (en relación con lo que había sido el peso de estas figuras de autoridad), hacia otras formas de creer mucho menos apegadas a esas instituciones y constituidas mediante un repertorio propio, personal, que alguna socióloga ha definido como la “religiosidad a la carta”: los individuos construyen su propia religión a partir de la oferta del “mercado religioso” (si es que aceptamos esta terminología). La idea es que cada uno, a partir de sus propias necesidades, construye sus propias creencias. Por otro lado, Argentina tiene sus procesos peculiares, que tienen que ver con su propia historia institucional. En ese sentido, se advierte una mayor pluralización del campo religioso. Para darnos cuenta de ello, alcanza con verificar la presencia de iglesias alternativas (pienso en la Iglesia Universal del Reino de Dios, y en otros cultos que en otro momento no podrían haber sido aceptados tan popularmente). Esta pluralidad no necesariamente refleja un pluralismo ni la horizontalidad de las religiones significa que la Iglesia Católica y la del Reino de Dios pesen lo mismo a nivel público político. Todavía, si bien el catolicismo ha perdido notablemente peso, conserva de manera fuerte sus canales de presión y su presencia en lugares estratégicos (como el ámbito educativo). Yo creo que si bien la propia jerarquía eclesiástica ha tomado distancia de la relación que en otros momentos tuvo con el Estado, todavía quedan resabios.

–¿Es esencial para la existencia de una sociedad que haya religión? ¿Pueden existir sociedades sin religión?

–Creo que es difícil encontrar a lo largo de la historia sociedades sin religión, o sin un dispositivo de creencias que permitiera un acercamiento de esos individuos con un sentido de la trascendencia. Por lo pronto, creo que es muy evidente (si pensamos desde los años ’60 a esta parte) que las teorías de la secularización cobraron gran importancia. La idea de que las religiones eran una evidencia del atraso se puso bastante de moda: desde esta perspectiva, toda manifestación religiosa aparecía como un obstáculo en el camino de las sociedades hacia su modernización. Se tomaba el paradigma de las sociedades de Europa y de Estados Unidos, por supuesto. Y la idea era que, tarde o temprano, las religiones desaparecerían (lo cual estaba presagiado por los filósofos del siglo XIX) y que eso sería muy saludable, sobre todo pensando en el progreso (en sentido iluminista). Eso no se dio ni en América latina ni en los países centrales.

–¿Y eso por qué?

–Yo diría que es porque las condiciones no se dieron. No me atrevería a afirmar que no es posible por definición. Además, en esa pregunta parece estar escondido un matiz peyorativo, del tipo “¿Hasta cuándo tenemos que seguir soportando que la gente siga creyendo en estas cuestiones?”.

–Es que daría la sensación de que no puede haber una sociedad estrictamente racional, sino que cierto elemento irracional tiene que permanecer y canalizarse en un sistema de creencias.

–También podríamos decir que desde pensadores como Nietzsche o Freud hay una conciencia de las fisuras que presenta la razón en la que se había creído tanto durante el Iluminismo. En esas fisuras de la razón hay que poder situar esta apelación por parte de los individuos a los sistemas de creencias que evidentemente les posibilitan...

–¿Qué?

–Llevar adelante su vida cotidiana, pensar en la posibilidad de un futuro mejor.

–¿Pero por qué depositar esa esperanza en la religión y no en otras cosas como, por ejemplo, el socialismo? ¿Qué tiene que permita pensar en un futuro mejor? Porque pareciera que, en realidad, lo que se busca desde la religión es que el sujeto se conforme con lo que está haciendo a través de una promesa trascendente.

–Yo particularmente conozco más el caso del cristianismo, donde está la esperanza de que la vida del hombre no se termina en este mundo.

–¿Alguien cree verdaderamente en eso? ¿O es simplemente un rito? Es raro que en la cotidianidad una persona crea en esos tipos de trascendencia. La religión, en Occidente, ¿no está tomando un puro estado ritual?

–Creo que es bastante claro que lo que está pasando en Occidente es que se conservan los ritos pero vaciados de contenido. Lo que deberíamos pensar es si estos procesos de secularización lo que hicieron no fue otra cosa que introyectar un conjunto de ideas que en realidad venían del ámbito religioso. Fíjese, por ejemplo, el uso de la iconografía, o de la simbología: en ese sentido, se podría hablar de una trasposición de lo religioso a lo político. En la Revolución Francesa, por ejemplo, los emblemas de la república terminaron teniendo la misma importancia que los que antaño tenían los símbolos monárquicos del rey investido por Dios. Llegados al siglo XX, vamos a encontrar eso mismo en el sistema socialista, llevado hasta sus últimas consecuencias. En ese caso, estos sistemas de creencias, que son un poco hijos del Iluminismo y de la modernidad, tenían una concepción muy sistémica y muy categórica respecto de cuál era el modelo al que había que llegar, y había una convicción de que era ése y sólo ése.

–O sea que no hay sociedades ateas...

–Yo creo que no. Hay individuos ateos, individuos agnósticos. Pero a nivel social, siempre vamos a encontrar sistemas de creencias asociados con la fe que depositan los individuos en un sistema de trascendencia.

–Usted trabaja con un período de la Iglesia que es interesante, el que va desde el Concilio hasta el golpe de Videla, en el cual pasaron muchísimas cosas. ¿Por qué no me cuenta algo de eso?

–Bueno, es un período que sumió a la Iglesia en una profunda crisis y que derivó en una extrema polarización. Yo invitaría a salir un poco de la idea de que la Iglesia es un mundo compacto: lo que se va a dar, por el contrario, es una fractura al nivel de la jerarquía, otra fractura entre la jerarquía y los sacerdotes... Hay una crisis de legitimidad muy fuerte en un cierto sector de la jerarquía (el más reticente a poner en práctica las reformas conciliares), mientras que aparece otro sector renovador que quiere imponerlas rápidamente. Los laicos, por su parte, que antes habían podido pertenecer a instituciones muy disciplinadoras, a partir de los ’60 migran masivamente hacia la militancia social y hacia la política. Una de las cosas más interesantes (y al mismo tiempo polémicas y controversiales) es el descubrimiento del militante católico como un protagonista importante de la radicalización política que se dio en Argentina (por ejemplo, en la agrupación Montoneros o en la Juventud Peronista). Durante los años ’80, en los primeros estudios, se ponía mucho el énfasis en las agrupaciones armadas formadas en el guevarismo y la izquierda más tradicional, pero no se tomaba en cuenta el protagonismo que había tenido la juventud católica.

–Hay un caso que a mí me llama mucho la atención, que es el de España. España es una sociedad que fue manipulada de manera terrible por la Iglesia Católica, y luego se laiciza a partir del final del franquismo de una manera increíble... ¿Cómo se explica eso?

–No nos olvidemos que había dos Españas. La Guerra Civil es un síntoma fuerte de la presencia de estas dos tradiciones. Si bien hubo 40 años de dictadura franquista, en la base sobrevivió esa segunda España (la que perdió) constituida por los republicanos, anarco-sindicalistas, liberales, con una tradición no eclesiástica sino todo lo contrario.

© 2000-2009 http://www.pagina12.com.ar/ República Argentina Todos los Derechos Reservados
Permalink: http://www.pagina12.com.ar/diario/ciencia/index-2009-07-01.html


Vea y desgargue el Programa completo de las III Jornadas RELIGAR-SUR, 2013.

Video III Jornadas RELIGAR-SUR. Buenos Aires, junio de 2013. Por Juan Manuel Peralta (c)

Cuadernillo de resúmenes de las III Jornadas RELIGAR-SUR. 21013


Mosaico de fotografías de las II JORNADAS RELIGAR-SUR

Mosaico de fotografías de las II JORNADAS RELIGAR-SUR